quinta-feira, 30 de junho de 2011

Deficientes visuais da AJIDEIV expõem suas fotografias

Com quase 20 anos de dedicação ao hobby da fotografia, Luiz Hille perdeu por alguns momentos o principal suporte para a concepção das imagens: a visão. A experiência, obtida num curso sobre foto para cegos realizado em Blumenau, fez o joinvilense perceber as dificuldades no dia a dia dessas pessoas. Mas que, nem por isso, os afasta da arte.
O resultado dessa vivência está em “Explorando os Sentidos”, mostra das fotografias realizadas durante o curso desenvolvido e ministrado por Luiz Hille na Ajidevi (Associação Joinvilense de Integração de Deficientes Visuais). Desde março, quatro pessoas tiveram aulas teóricas e práticas sobre fotografia – uniram a técnica à percepção aguçada dos demais sentidos, numa criação poética e diferenciada.
“Desde que fiz o curso de foto sem visão, quando senti na pele as dificuldades no mundo dos cegos, me interessei muito pelo tema”, explica. Após uma pesquisa sobre como ministrar estes cursos, Luiz Hille ofereceu o trabalho voluntário para a Ajidevi, e quatro associados se interessaram pelas aulas semanais que envolveram desde a história da fotografia, o uso de equipamentos e saídas em campo.
Boa parte dos encontros aconteceu na própria Ajidevi, num ambiente conhecido pelos alunos. Através da audição e do tato, foram eles quem decidiram quais seriam seus registros – em alguns casos, a descrição de um local feita por outra pessoa ajudava os participantes a criarem a imagem em sua memória, para só então decidirem se fariam ou não a fotografia.
Na última aula, os quatro alunos puderam enfim sair a campo, na praça Tiradentes, no Floresta. O local é apontado como uma das áreas exemplo de Joinville na acessibilidade. “Foi interessante porque eles saíram da segurança da bengala, para tatearem e fotografarem o que queriam”, conta Luiz Hille. “Geralmente os fotógrafos seguem uma linha estética em comum, mas no caso deles há outras referências, sem o horizonte com base, por exemplo.”

sexta-feira, 17 de junho de 2011


ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA - AJIDEVI




1.     Alfabetização Braille: Saber ler e escrever, interpretar a leitura, expressar pensamentos por meio da escrita, comunicar-se com os outros, são necessidades primordiais das pessoas. Utilizando o tato, por meio do sistema Braille, as pessoas cegas podem ser alfabetizadas, adquirindo conhecimentos importante para o bom desempenho escolar, indispensáveis para toda a vida.
     

3.     Transcrição do Sistema Braille: Tradução do sistema Braille para a escrita convencional. Toda a atividade realizada pelo aluno em classe de aula do ensino regular será Transcrita na AJIDEVI por um profissional habilitado.



4.      Oficinas para Baixa Visão: Desenvolve um trabalho de mediação do processo de apropriação do conhecimento dos deficientes visuais, através da utilização de instrumentos específicos, entre recursos ópticos e não ópticos que visem sua inclusão na sociedade.




6.     Educação Física Básica e adaptada: Desenvolve atividades básicas de estimulação, reabilitação e reeducação, para pessoas com deficiência visual, adequando metodologias de ensino (conteúdos, objetivos e estratégias ) para um melhor atendimento as necessidades de pessoa portadora de deficiência visual, respeitando suas diferenças individuais, através de matérias e atividades adaptadas, jogos sensoriais pedagógicos, corporais, atividades rítmicas e recreativas.

7.     Acompanhamento Escolar: É feito um trabalho junto as escolas do ensino regular, onde os deficientes visuais estão matriculados, os  professores recebem orientações referentes ao  procedimento correto e de materiais que possam ser adaptados para que esse aluno participe de todas as atividades desenvolvidas na escola. Fazem parte desse processo, troca de visitas entre escolas e AJIDEVI, palestras educativas, participação nos eventos comemorativos, escola/AJIDEVI. Acompanhamos nosso deficiente visual, com o objetivo de facilitar a inclusão junto ao ambiente escolar.

8.     Telessala: O objetivo da Telessala na AJIDEVI é o de formar alunos no ensino regular e ensino médio que lhes proporciona a colação de grau, pois em outros tempos tiveram dificuldades para acompanhar no ensino regular devido suas deficiências visuais.

9.     Atividades de Vida Diária e vida prática: Treinamento de atividades de rotina, cuidados pessoais, atividades domésticas, proporcionando a independência da pessoa cega e com visão subnormal.



10. Orientação e Mobilidade: Treinamento com bengala, que possibilita a pessoa portadora de deficiência visual a locomover-se individualmente, estimulando a auto-estima, ajudando adquirir autonomia, independência, boa postura e perfeito conhecimento do próprio corpo e ambiente.


                      
11 . Passeios Educativos: Desenvolve atividades (passeios), proporcionando 11aos alunos em fase de reabilitação, maior lazer, integração social, bem como conhecimento das coisas do cotidiano da vida de todo ser humano que consiste na visita aos mais diversos locais e pontos turísticos de nossa cidade.

  

12.  Terapia Ocupacional - É desenvolvido um trabalho de intervenção Precoce, apóia e orienta aos pais, ensinando-os a se relacionarem com o bebê com necessidades especiais, desde os primeiros anos de vida, favorecendo o desenvolvimento global dos sentidos remanescentes. Para a criança portadora de visão subnormal e indispensável à estimulação do potencial residual de visão, ensinando a criança a utilizar, desenvolver a qualidade e consciência visual, melhorando a independência e o desempenho escolar.


 
13. Psicologia: Ajuda as pessoas portadoras de deficiência visual, que tem dificuldades afetivo-emocionais em seu relacionamento familiar, escolar e social.

14.   Prática Desportiva: A AJIDEVI desenvolve atividades desportivas, nas categorias Infantil, Juvenil e Adulta, participando de campeonatos a nível Municipal, Estadual, Nacional e Internacional. Desenvolve treinamentos de Atletismo, Goalball, Futebol de Salão e Natação, visando a participação dos associados já reabilitados em vários eventos desportivos.


15. Graças aos resultados alcançados por atletas cegos e de visão subnormal Brasileiros em competições Sul-americanas e Internacionais e por atletas Joinvilenses, essa modalidade é destaque em nossa cidade e estado.

·        Atletismo: É um desporto básico que por suas práticas naturais, o ser humano é levado a executar movimentos como: correr, saltar, lançar e arremessar. criando estímulos para lutar contra as adversidades e superar limites.

·        Natação: Na piscina, a pessoa portadora de deficiência visual tem oportunidade de adquirir autoconfiança em um ambiente novo, desenvolvendo também a coordenação global.

·        Futebol de salão: Visa a integração e desenvolvimento corporal e social da pessoa portadora de deficiência, as equipes dividem-se em três categorias segundo regra, categorias B1, B2, e B3.

·        Goalball: Desenvolvida especificamente para pessoas cegas e portadoras de visão subnormal.E um desporto interessante e vibrante onde competem atletas classificados como B1, B2 e B3, separados nas categorias masculina e feminina.

16.                       Informática: Através do DOSVOX, um sistema operacional totalmente falado e outros recursos que o computador fornece aos deficientes visuais, cegos e com baixa-visão, a informática vem possibilitar mais independência para execução de tarefas e acesso a informações, sem a necessidade do auxilio de um vidente.

17. Artesanato: técnicas de artesanato em cestaria, cerâmica, papel reciclado, ráfia, são atividades complementares que visam explorar o potencial residual, trabalhando os aspectos bio-psico-sociais, melhorando a auto estima e auto valorização evitando ociosidade e ausência de expectativas frente a sua deficiência, possibilitando seus direitos de participação plena na sociedade e seu efetivo igualitário exercício de cidadania, prevenindo o isolamento e a marginalização, criando hábitos e atitudes de trabalho proporcionando oportunidade de trabalho remunerado, visando o emprego competitivo.

18. Aula de Teclado – Violão e Teatro: Em contato com o mundo das sonoridades e dos ritmos, procuramos desenvolver a musicalidade e as técnicas necessárias á prática do canto e de instrumento.


19.                       Cursos e Congressos: Visando o aprimoramento dos serviços desenvolvidos pela AJIDEVI, profissionais e associados participam de vários Cursos e Congressos no decorrer de cada ano.

20. Biblioteca e Audioteca: Espaço reservado a cultura e lazer, através de livros falados, livros em Braille e ampliações para o baixa visão, o portador de deficiência visual tem acesso a importantes informações que enriquecem seu conhecimento.

21. Grupo de Mães: Atividades como tricô, crochê, bordados, pinturas, tapeçarias, entre outras, são desenvolvidas por mães de pessoas portadoras de deficiência visual.


22. Cursos de qualificação Profissional: Através de parcerias com FAT (Fundo de amparo ao trabalhador), SINE (Sistema Nacional de Empregos) e  FCEE (Fundação Catarinense de Educação Especial ).

23. Encaminhamento ao mercado de trabalho: Através de cursos de qualificação profissional, preparam o portador de necessidades especiais para o mercado de trabalho, acompanhamento informação e esclarecimento sobre a deficiência visual, facilitando a promoção da contratação dessas pessoas no quadro de funcionários. A eliminação de barreiras físicas e adaptações do ambiente, que muitas vezes são vistas como empecilhos para contratação de pessoas com deficiência com um alto custo imaginário, são aspectos importantes a serem considerados e discutidos durante o processo de contratação do empregado.
24. Serviço Social: Acolhe a família, orientando-a quanto ao seu papel na formação da pessoa portadora de deficiência visual. Esclarece quanto ao apoio dado pela instituição e realiza encaminhamentos para outros serviços da comunidade.

25.  Banco de óculos: Doação de armações de óculos as pessoas carentes, prestação de serviços, a comunidade de Joinville. 

AJIDEVI

AJIDEVI visita o Museu de Arte de Joinville

Os alunos da AJIDEVI – Associação Joinvillense para Integração dos Deficientes Visuais,  visita o Museu de Arte de Joinville para
conhecer a exposição "comtato" com obras do artistas Mário Avancini, exposição esta que proporciona o contato com as obras.  Acessibilidade é uma ação de todos

ACESSIBILIDADE JOINVILLE - AJIDEVI

ACESSIBILIDADE

Durante o passeio até a praça Tiradentes, no bairro Floresta, membros do Conselho Municipal dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Comde) orientaram associados da Associação Joinvilense para Integração de Deficientes Visuais (Ajidevi) a utilizar as ferramentas disponíveis, como o mapa tátil da praça.

Mas se por um lado os deficientes visuais se apropriaram de um espaço pensado para eles, por outro, evidenciaram que a cidade ainda precisa avançar muito na questão da acessibilidade.

Isso porque, ao longo do trajeto da Ajidevi, que tem a sede localizada próxima ao terminal do Vera Cruz, até a praça, os deficientes depararam-se com uma série de irregularidades em calçadas, placas e orelhões, que colocam em risco a segurança de deficientes visuais.

tem a sede localizada próxima ao terminal do Vera Cruz, até a praça, os deficientes depararam-se com uma série de irregularidades em calçadas, placas e orelhões, que colocam em risco a segurança de deficientes visuais.
FONTE: ANOTICIA 16 de junho de 2011. | N° 116..

quinta-feira, 16 de junho de 2011

3 DEFICIENTES VISUAIS DA AJIDEVI NA CÂMARA

 Daiane Rieper Janing, 19 anos,  jovem é deficiente visual e, assim como a maioria deles, nunca teve muitas oportunidades para ingressar no mercado de trabalho. Ela está ansiosa e quer ser independente.  Ela é muito esforçada e fará o melhor”, enaltece  A inclusão social é fundamental para uma sociedade igualitária e menos preconceituosa”, enaltece Odir Nunes, presidente do legislativo municipal.
A jovem foi indicada pela AJIDEVI (Associação Joinvilense para Integração dos Deficientes Visuais), que sempre fez encaminhamento  de seus associados para o mercado de trabalho com o suporte de sua Diretora Pedagógica Carla Maria.

terça-feira, 14 de junho de 2011